Para Paris serão mobilizados 6 mil agentes, no âmbito de um dispositivo que, como sublinhou a diretora geral adjunta da Polícia Nacional, Céline Berthon, tem como principal objetivo garantir a “segurança geral” para permitir que as festas decorram “sem contratempos” e para que haja “segurança nas estradas”.
O ministro francês do Interior, Gérard Darmanin, indicou que a ameaça terrorista continua a ser “extremadamente forte” e precisou que estarão no terreno 73 unidades móveis, incluindo cinco novas unidades antidistúrbios.
Serão também destacados 5 mil militares da operação antiterrorista Sentinelle e 35 mil bombeiros, acrescentou o ministro, em declarações durante a apresentação do dispositivo que visa garantir a segurança das celebrações de mais de um milhão de pessoas nos Campos Elísios (Paris).
Aquela que é uma das mais emblemáticas avenidas da capital francesa vai receber um concerto e fogo-de-artifício e, em termos de segurança, drones e dois helicópteros estarão em alerta permanente na zona de Paris.
Darmanin notou como a França está “especialmente ameaçada há muitos anos” e agora ainda mais pelo que está a acontecer “em Israel e na Palestina”.
Outro foco de atenção serão objetos que possam ser utilizados contra forças de segurança e edifícios públicos.
Acerca de dispositivos incendiários, Céline Berthon avisou que as forças da ordem poderão recorrer, inclusivamente, à Justiça para impedir a sua utilização ou para os apreender.
Vários locais também vão proibir o consumo de álcool na rua, a venda de combustível e de fogo de artifício por particulares.
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