A OpenAI é uma empresa de pesquisa em inteligência artificial que tem como objetivo criar uma inteligência artificial amigável e benéfica para a humanidade. Recentemente, a empresa divulgou um estudo que revela o custo energético e hídrico por trás das respostas do seu modelo de linguagem, o GPT-3. Essas estimativas são importantes para entendermos o impacto ambiental das tecnologias de inteligência artificial e como podemos trabalhar para minimizá-lo.
O GPT-3 é um modelo de linguagem de última geração, treinado com uma enorme quantidade de dados da internet, que é capaz de gerar textos com uma qualidade surpreendente. Ele é capaz de completar frases, escrever artigos e até mesmo criar códigos de programação. No entanto, toda essa capacidade vem com um custo energético e hídrico significativo.
De acordo com o estudo da OpenAI, o treinamento do GPT-3 consumiu cerca de 284 terawatt-horas de energia, o que equivale ao consumo de energia de todos os lares dos Estados Unidos em um mês. Além disso, o processo de treinamento também utilizou cerca de 3,2 milhões de litros de água, o suficiente para encher uma piscina olímpica. Esses números são alarmantes e nos fazem refletir sobre o impacto ambiental das tecnologias de inteligência artificial.
Mas como isso acontece? O treinamento de um modelo de linguagem como o GPT-3 requer uma enorme quantidade de energia e recursos hídricos. Isso acontece porque o processo envolve o uso de servidores de alta potência, que consomem muita energia para processar os dados e realizar os cálculos necessários. Além disso, esses servidores precisam ser resfriados constantemente, o que também consome uma grande quantidade de energia e água.
Além disso, o processo de treinamento do GPT-3 também gera uma grande quantidade de carbono. Estima-se que o treinamento do modelo tenha emitido cerca de 190 milhões de quilos de dióxido de carbono, o equivalente a 40 milhões de carros em um ano. Essas emissões contribuem para o aquecimento global e para as mudanças climáticas, que já são uma grande preocupação para o nosso planeta.
No entanto, é importante ressaltar que esses números são apenas estimativas e podem variar dependendo de vários fatores, como a fonte de energia utilizada e a eficiência dos servidores. Além disso, a OpenAI está trabalhando para reduzir o impacto ambiental do GPT-3, implementando medidas de eficiência energética e utilizando fontes de energia renovável.
Mas o que podemos fazer para minimizar o impacto ambiental das tecnologias de inteligência artificial? Uma das soluções é investir em fontes de energia limpa e renovável, como a energia solar e eólica. Além disso, é importante que as empresas de tecnologia sejam transparentes sobre o consumo de energia e recursos hídricos de seus modelos de inteligência artificial, para que possamos ter uma noção real do impacto ambiental dessas tecnologias.
Outra solução é a otimização dos algoritmos de inteligência artificial, tornando-os mais eficientes e reduzindo o tempo e a energia necessários para o treinamento. Além disso, é importante que as empresas de tecnologia trabalhem em parceria com especialistas em sustentabilidade para encontrar maneiras de minimizar o impacto ambiental de suas tecnologias.
É importante lembrar que a inteligência artificial tem um grande potencial para ajudar a resolver problemas globais, como as mudanças climáticas e a escassez de recursos. No entanto, é necessário que as empresas de tecnologia assumam a responsabilidade de minimizar o impacto ambiental de suas tecnologias e trabalhem em