A Organização Mundial da Saúde (OMS) e seus parceiros não vão abandonar a Cidade de Gaza. Essa foi a garantia dada pelo diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, durante uma coletiva de imprensa realizada na última semana. O apelo para que a comunidade internacional continue a agir em prol da população de Gaza foi enfatizado pelo diretor-geral, que ressaltou a importância de manter a assistência humanitária e a proteção da saúde da população local.
A Cidade de Gaza, localizada na Faixa de Gaza, é um dos lugares mais densamente povoados do mundo, com uma população de mais de 2 milhões de pessoas. Desde o início do conflito entre Israel e Palestina, em maio deste ano, a região tem sido alvo de intensos bombardeios e ataques, causando um grande número de mortes e feridos, além de deixar milhares de pessoas desabrigadas e sem acesso a serviços básicos de saúde.
Diante dessa situação de crise humanitária, a OMS tem atuado em parceria com outras organizações e agências humanitárias para prestar assistência médica e suprir as necessidades urgentes da população de Gaza. Segundo o diretor-geral, mais de 50 mil pessoas já foram atendidas em unidades de saúde apoiadas pela OMS e mais de 10 mil kits de medicamentos e suprimentos médicos foram distribuídos.
Além disso, a OMS tem trabalhado em conjunto com o Ministério da Saúde da Palestina para garantir a continuidade dos serviços de saúde, mesmo em meio ao conflito. “Nós estamos comprometidos em manter nossas equipes e parceiros na Cidade de Gaza, para garantir que a população continue a receber a assistência médica necessária”, afirmou Tedros Adhanom Ghebreyesus.
O diretor-geral também expressou sua preocupação com o aumento de casos de COVID-19 na região, que já está sobrecarregada com a crise humanitária. A OMS tem trabalhado para fornecer testes, equipamentos de proteção e treinamento para profissionais de saúde, a fim de conter a propagação do vírus.
Além disso, a OMS tem apoiado ações de saúde mental e psicossocial para as pessoas afetadas pelo conflito, incluindo crianças e mulheres grávidas. “A violência e o medo gerados pelo conflito têm um impacto profundo na saúde mental das pessoas. É crucial que elas tenham acesso a serviços de apoio e tratamento para lidar com esses traumas”, destacou o diretor-geral.
A OMS e seus parceiros também estão trabalhando para garantir a segurança dos profissionais de saúde e das instalações médicas em Gaza. Segundo o diretor-geral, desde o início do conflito, 45 instalações de saúde foram danificadas e 6 profissionais de saúde foram mortos. “É inaceitável que instalações médicas e profissionais de saúde sejam alvos de ataques. Eles devem ser respeitados e protegidos em todas as circunstâncias”, enfatizou Tedros Adhanom Ghebreyesus.
A OMS também está trabalhando para garantir o acesso à água potável e saneamento básico para a população de Gaza, que foi gravemente afetada pelos bombardeios. A falta de água limpa e saneamento adequado pode levar ao surgimento de doenças, aumentando ainda mais o risco para a saúde da população.
Por fim, o diretor-geral da OMS fez um apelo à comunidade internacional para continuar a agir em prol da população de Gaza. “Precisamos de apoio e solidariedade para garantir que a