Golpes usando biometria não param de crescer, então todo cuidado é pouco. Aqui, uma especialista em segurança dá dicas para não ser a próxima vítima.
Com o avanço da tecnologia, muitos serviços têm adotado a biometria como forma de identificação e autenticação. Seja para acessar contas bancárias, fazer compras online ou até mesmo desbloquear o celular, a biometria vem se tornando cada vez mais presente no nosso dia a dia. Porém, como em qualquer avanço tecnológico, também surgem oportunidades para os golpistas. Golpes usando biometria têm se tornado uma realidade preocupante e é importante estar atento para não se tornar uma vítima.
Segundo um levantamento feito pela empresa de segurança digital Kaspersky, houve um aumento de 20% nos golpes utilizando biometria em 2020. Isso significa que é preciso ficar atento e tomar medidas para se proteger. Por isso, conversamos com uma especialista em segurança para entender melhor como esses golpes funcionam e receber dicas de como se proteger.
O primeiro passo para prevenir golpes de biometria é entender o que é esse tipo de fraude. De acordo com a especialista em segurança, a biometria é composta por características físicas ou comportamentais únicas de cada pessoa, como impressão digital, íris, voz ou padrão de digitação. Esses dados são utilizados para identificar e autenticar os usuários em diversos sistemas e serviços. O problema é que, com o aumento do uso da biometria, principalmente em dispositivos móveis, os golpistas encontraram formas de enganar esses sistemas.
Um dos tipos de golpe mais comuns é a clonagem de impressões digitais. Os criminosos podem usar materiais como látex ou silicone para copiar a impressão digital de uma vítima e utilizá-la para acessar dispositivos ou serviços que utilizam a biometria como forma de autenticação. Além disso, também podem usar softwares maliciosos para capturar as informações biométricas dos usuários sem que eles percebam.
Outro tipo de golpe é a engenharia social, na qual o golpista se passa por um funcionário de uma empresa ou instituição financeira e solicita que a vítima faça a verificação biométrica para acessar sua conta. Ao fornecer suas informações, a vítima acaba sendo enganada e tem seus dados biométricos capturados pelos criminosos.
Para se proteger desses golpes, a especialista em segurança dá algumas dicas importantes. A primeira é manter sempre seu dispositivo móvel atualizado e utilizar programas antivírus confiáveis. Além disso, é fundamental desconfiar de mensagens ou ligações solicitando a verificação biométrica fora de um contexto conhecido, como uma tentativa de login em um aplicativo ou serviço que você utiliza. Nunca compartilhe suas informações biométricas com terceiros e evite utilizar redes Wi-Fi públicas, pois elas podem ser vulneráveis a ataques.
É importante também estar atento aos seus direitos como usuário. A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) entrou em vigor em 2020 e traz regras para a coleta, armazenamento e uso de dados pessoais, incluindo os dados biométricos. Antes de fornecer suas informações, certifique-se de que a empresa ou instituição está em conformidade com a legislação e só compartilhe suas informações com quem realmente precisa delas.
Outro ponto importante é sempre verificar se o dispositivo utilizado para a verificação biométrica é confiável. Evite utilizar dispositivos que não sejam de sua propriedade ou que não estejam devidamente protegidos, pois eles podem ser alvo de ataques. Além disso, se suspeitar de alguma fraude, entre em contato com a empresa ou